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OVNIS NA ANTÁRCTIDA |
- IX -
Richard Byrd e o ataque total à Antárctida
Com efeito a partir de 1946, uma vez que a situação mundial parecia estar a ficar "regularizada", tendo terminado os horrores da II Guerra Mundial, o potencial norte-americano veio ao de cima, tentando desalojar os elementos instalados na base alemã de NEU-SCHABENLAND , na Antarctida.
Várias missões foram enviadas para aquele continente; no entanto, sofreram bastantes baixas; vários aviões de reconhecimento, enviados para fotografar a àrea em questão acabaram por ser abatidos.
Indignados com os fracassos, os altos comandos militares chamaram o homem mais experiente em voos polares: o almirante Richard Byrd. Este homem já tinha feito várias viagens aéreas ao polo Norte e ao polo Sul no final dos anos 20 e 30 organizando e participando em várias missões aéreas às zonas máis gélidas do planeta terra em 1929, 1934 e 1939.
Almirante Richard Byrd
Avião do almirante Richard Byrd
Para o efeito uma empresa norte-americana criou em 1939 um veículo especial todo-o-terreno, com rodas expansíveis, anfíbio e de grandes dimensões, que seria um misto de casa-movel-barco e que transportaria um pequeno avião.
Esse veículo (imagem seguinte) foi designado por Antarctica Snow Cruiser:
Devido a erros de concepção, este projecto foi abandonado em 1940 pois foi considerado como sendo um dinossauro movendo-se sobre rodas. Anos mais tarde, este projecto foi retomado para fins militares tendo sido aproveitada a sua plataforma-base e utilizada em larga escala nas guerras contra o Iraque.
Richard Byrd preparou então, em 1946, a primeira operação para a tomada de NEU-SCHABENLAND a qual envolvia várias forças especiais tendo esta "movimentação" de forças militares sido designada por
"Operation Highjump".
O plano era: entravam pelo região oposta a NEU-SCHBENLAND atravessando todo o território antarctico, em direcção ao objectivo:
Operation Highjump na Antárctida
Esta operação combinada com forças aeronavais era constituída por:
um quebra-gelos o HORTHWIND;
dois navios cisterna, o CAPACAN e o CANISTED;
dois porta-aviões, o PHILIPPINES SEA e o CURRITUCK;
dois navios de apoio o YANKEE e o MERRICK;
duas fragatas, o HENDERSON e o BROWNSEN;
um submarino, o SENNET; e
um navio-catapulta, o PINE-ISLAND;
6500 homens (norte-americanos, ingleses e sovieticos)
Desta operação sabe-se apenas resultou uma retirada "forçada" com cerca de 1500 baixas em homens e material. De regresso aos Estados Unidos, passando pelo Chile, Richard Byrd afirmou, em conferencia de imprensa, em 5 de Março de 1947, que a maior ameaça vinha agora do polo Sul, pois tinham-se deparado com aeronaves que podiam voar a velocidades impressionantes de uma extremidade à outra da terra.
Nos Estados Unidos foi difícil justificar à opinião pública o número elevado de mortos na Antarctida, mas o assunto foi "publicamente" encerrado. Os militares alcunharam esta operação como a GUERRA DOS PINGUINS ( PENGUIN WAR ), uma vez que o governo federal dizia que naquele território apenas existiam pinguins.
Em 8 de Janeiro de 1956, vários cientistas de uma expedição científica chilena naquele continente, puderam observar durante várias horas objectos voadores não identificados em forma de charuto e de disco a evolucionarem no céu na região de Weddell Sea.
Nesse mesmo ano de 1956, nova operação militar foi tentada pelos norte-americanos:
Operation Deepfreeze
e os resultados foram mais devastadores que a anterior, tendo os norte americanos retirado em Maio de 1958, para, de seguida, em 27 de Agosto e 6 de Setembro desse mesmo ano a Africa do Sul detectar três explosões nucleares sobre a região de NEU-SCHBENLAND .
Embora os Estados Unidos o desmentissem, 17 anos mais tarde esta operação foi confirmada tendo sido designada por Operation Argus.
O resultado foi o protesto violento de diversos países que exigiram o fim das explosões nucleares na Antarctica o re sultou na assinatura de um tratado de não utilização de armas nucleares naquele território, até ao ano 2.000 !!!